este blogue faz uma paragem por tempo indeterminado.
Na verdade nem posso dar certezas se alguma vez o retomarei.
Agradeço as vossas visitas e comentários
Recorde-se que depois de 9 anos de obras, finalmente no passado mês de Setembro inauguram-se as novas instalações, ampliadas e reformadas, e que permitem a sua habitabilidade invernal. Agora o refúgio tem 92 lugares e conta com bar-comedor, sala polivalente, cozinha, telefone, cacifos, garda-esquis e aquecimento. É gerido por um consórcio em que participam a FAM, o ayuntamiento (Câmara Municipal) de Benasque, e o Centro Excursionista da Catalunha. O guarda continua ser o benasquense Antonio Lafont, que já aí trabalha há mais de 35 anos. O telefone do refúgio é 974 55 21 06.
Traduzido da noticia da Barrabés de 9/2/007 ( foto da mesma fonte)
João Garcia lançou no dia 7 de Fevereiro o seu segundo livro “Mais Além - Depois do Evereste”, editado pela ASA. A ênfase deste livro recai nas expedições que João Garcia realizou após a atingir o cume do Everest em 18 de Maio de 1999 (sem recurso a oxigénio artificial). Em 10 capítulos o alpinista narra 9 ascensões, posteriores a 1999.
A ascensão ao tecto do mundo acarretou a amputação de alguns dedos ao himalaísta o que à partida lhe limitaria as suas actividades e expedições subsequentes no “mundo do alpinismo” . Contudo João Garcia conseguiu provar, sobretudo a si mesmo, que mesmo com tais handicaps físicos continuavam a não existir limites para os seus intentos.
No ano 2000, após algum tempo de recuperação, João Garcia decidiu continuar a fazer aquilo que mais gosta: escalar montanhas. Depois de um regresso ao Evereste, para uma pequena homenagem ao seu falecido amigo, voltou a escalar montanhas, progressivamente de maior dimensão.
Desde de o Evereste João Garcia já escalou mais cinco montanhas com mais de oito mil metros (todas sem recurso a oxigénio artificial):
João Garcia iniciou em inícios de 2006 o projecto "À conquista dos Picos do Mundo", que se estenderá, à partida, até 2010. O objectivo é neste ano (2010) ter escalado (e sem recurso a oxigénio artificial) as 14 montanhas com mais de
Para além destas montanhas já escalou, desde 1999, mais outros dos sete cumes mais altos dos 7 'continentes':
João Garcia é também autor do livro “A Mais Alta Solidão”, editado em 2001, que já vendeu masi de 30 mil exemplares. O mais recente livro “Mais Além - Depois do Evereste”, foi dedicado ao alpinista Bruno Carvalho, que faleceu em 31 de Outubro de 2006, vítima de queda, durante a descida do Shisha Pangma, cujo cume tinha atingido horas antes, integrado numa expedição portuguesa liderada por João Garcia. No livro não é incluído nenhum capítulo sobre a subida ao Shisha Pangma "porque o livro já já estava feito" quando iniciou a expedição.
No dia 9 de Fevereiro foi também apresentado o livro de banda desenhada ‘Evereste’, da autoria de Ricardo Cabral (ilustrador do Correio da Manhã), sobre a ascensão de João Garcia ao cume do Evereste, em 1999. Este livro aborda não só o dia da ascensão ao cume Evereste (
O livro foi apresentada no decorrer da segunda edição do evento "Um mundo de aventuras", que se realiza entre 7 e 11 de Fevereiro no Centro Vasco da Gama, em Lisboa.
Esta edição foi produzida pela Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais e pela Câmara de Lisboa. Uma homenagem que aquela junta pretendeu fazer ao alpinista e que se destina a ser distribuída gratuitamente a alunos das escolas da zona, num incentivo à prática do desporto.
Um ano foi o tempo que Ricardo demorou a desenhar a aventura de Garcia – “fiz muita pesquisa e o João forneceu-me muito material”. “O Ricardo conseguiu um detalhe e rigor impressionantes. É como se tivesse lá estado», afirmou João Garcia, explicando que os dois trabalharam em conjunto vendo fotografias e vídeos. Para os textos, o autor baseou-se no livro “A Mais Alta Solidão”.
© (imagem inferior dir.) Correio da Manhã
Índice do Livro:
1 O mesmo jogo, novas regras
2. No Trilho Inca (Chopicalqui - Peru)
3. Regresso aos oito mil metros (Gasherbrum II)
4. Os Himalaias em português (Pumori - Nepal)
5. Brincadeiras à Sombra dos Annapurnas (Himlung Himal - Nepal)
6. No imenso branco da Antárctida (Monte Vinson)
7. Uma aventura em familia (Amadablam - Nepal)
8. Emoções fortes no Paquistão (Gasherbrum I)
9. O outro lado do Evereste (Lhotse - Nepal)
10. Os Tesouros da grande neve (Kanchenjunga - Nepal)
O Nevestrela assume uma relativa projecção de âmbito nacional, mas apesar dessa relatividade a verdade é que continua a afigurar-se como a mais emblemática actividade do Montanhismo em solo nacional. O Nevestrela apesar de não ser organizado pela FPME a verdade é que desde 2003 participam sobretudo membros de clubes e associações desta federação. E mais do que isso, tem sido um dos locais privilegiados para o encontro de clubes e associados desta federação.
Aliás, 2003 foi um ano simbólico pois foi o primeiro Nevestrela depois da formação da FPME e contou com um grande número de clubes que entretanto tinham fundado ou se tinham agregado à nova Federação. No meu caso, que até aí nunca me tinha aliciado muito participar num Nevestrela (pois prefiro actividades com grupos mais pequenos), entendi participar pela primeira vez neste simbólico Nevestrela. Participei na altura integrado no Grupo de Montanhismo de Vila Real (GMVR), do qual era membro. Como na viagem até à Estrela fui no mesmo carro (próprio) com o chefe Carlos Gomes ele foi-me contado alguns bem interessantes episódios da peculiar relação (ou quase ausência dela) entre o FCMP e o montanhismo português até esse momento, e que ainda me recordo bem. Felizmente, desde então, as coisas mudaram algo.
E mais importante de todas: a abertura de um Inquérito à legitimidade da presença de uma Federação que tutela, entre outros, o Campismo, como é o caso da FCMP, no seio da UIAA.
Com isto tudo pensava eu que este Nevestrela 2007 era bem simbólico.
Mas enfim, parece tratar-se de mais um Nevestrela…
Dos clubes integrantes da FPME para além dos organizadores: o Clube de Montanhismo da Guarda e o Associação de Amigos da Serra da Estrela (ASE), pelo que observei parece que apenas o GMVR, o CAAL e a Gardunha Viva vão estar presentes oficialmente*. Claro que de alguns outros clubes sempre vai aparecer alguém que depois lá se declarará como representante do seu respectivo clube, mas convenhamos que sempre são representações dissemelhantes. Na realidade, a maioria dos clubes da FPME vai aproveitar o período carnavalesco para realizar actividades noutros espaços. E depois temos o caso, de pelo menos um clube (do litoral centro) da FPME, que vai estar no mesmo período do Nevestrela a realizar actividades na Serra da Estrela, de seu âmbito particular. Claro que cada Clube tem toda a legitimidade de organizar as actividades que assim entende e quando e onde entende, mas tendo os clubes da FPME passado em conjunto, nos últimos anos, por diversas adversidades, como, entre elas, a quixotesca (para ser eufemista) expulsão que a FCMP lhe acarretou, talvez em anos 'mais simbólicos' pudessem marcar reforçada presença em actividades de âmbito nacional.
Nem que fosse porque este ano o Nevestrela tem associada uma actividade muita meritória, a continuação do programa de plantação de "Um Milhão de Carvalhos para a Serra da Estrela", organizado pela ASE.
*Nota: do CNM - Porto desconheço as suas actividades na segunda quinzena de Fevereiro.
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