Uma aula orientada por um mestre destas artes...
8 de Janeiro de 2005
Aprender com os mestres é usualmente seguir o melhor trilho da aprendizagem de qualquer arte, e no momento o João Garcia é comummente reconhecido um dos possantes maciços de know-how montanhístico, pelo menos na lusa pátria. Não me restrinjo apenas aos seus vastos conhecimentos teóricos e práticos, mas igualmente relevo à sua perspectiva globalizadora, sempre assente num progressismo consciencioso do montanhismo.
Pela minha agenda sempre excessivamente preenchida, neste sábado de tarde irrompi algo atrasado pela nossa (amigos da montanha) sede adentro. Já se repartia o material a usar na aula do dia pelo pessoal, aula essa integrada no curso de técnicas invernais. Alguns objectos com nomes bem esquisitos para o comum cidadão como os cordinos, piolets, reversino, atc,… A aula seria dada numa escola secundária próxima. O João que viera de carro de Lisboa com o colega Hélder Santos chegara bem antes de mim!
Meia hora mais tarde, já no campo exterior ao pavilhão da escola, o João dizia-nos que como conhecia uns melhor que outros seria conveniente ensaiarmos múltiplas manobras e técnicas de montanhismo, desde as mais básicas, para ele assimilar mais correctamente as nossas competências montanhísticas.
Assim passámos o resto da tarde envoltos em cordas, objectos das mais diversas ligas metálicas, aparelhos última novidade no mercado e outros que tais, a andar para aqui e ali, a praticar rapel, a subir e descer obstáculos improvisados,… Na montanha, sobretudo a médias e elevadas altitudes, tudo deve ser realizado com o máximo de segurança e perfeição. Segurança a 110% como o João costuma relembrar-nos, colocando em cada explicação uma forte componente pedagógica, soltando oportunamente aqui e ali a piada qb. e ilustrando sempre a explanação com exemplos práticos, ou por ele vividos ou então aprendidos; muitas vezes com um enquadramento histórico. Mas felizmente sem nos entediar com longas dissertações…
O João, o monitor auxiliar Hélder Santos, e o nosso director técnico, o Kata, não descansavam enquanto nós não realizávamos dada técnica da forma que eles consideravam melhor. Com paciência de tibetano, magicavam o método mais acessível para cada um de nós melhor interiorizar alguma técnica mais complexa.
Simulámos progressões de cordadas (elementos unidos por cordas à cintura), em grupos de cinco, pelo campo fora, com obstáculos, para ampliar o nosso grau de auto-confiança nestas técnicas, bem como a confiança depositada nos outros. Numa cordada trabalha-se para o grupo e não para si, e é sempre preciso muita coordenação e respeito pelo semelhante. Ao fim de um dia encordado temos a sensação que as pernas e os braços dos nossos colegas também são parte do nosso corpo.
A habitual boa disposição no seio dos Amigos foi a nota dominante ao longo da tarde, numa perpectiva de aprendigem lúdica e bem desfrutada, com alguma diversão aqui e ali. O dia começava a escurecer rápido e era tempo de reunir o vasto material espalhado pelo campo e de voltar à sede.
Aprender com os mestres é usualmente seguir o melhor trilho da aprendizagem de qualquer arte, e no momento o João Garcia é comummente reconhecido um dos possantes maciços de know-how montanhístico, pelo menos na lusa pátria. Não me restrinjo apenas aos seus vastos conhecimentos teóricos e práticos, mas igualmente relevo à sua perspectiva globalizadora, sempre assente num progressismo consciencioso do montanhismo.
Pela minha agenda sempre excessivamente preenchida, neste sábado de tarde irrompi algo atrasado pela nossa (amigos da montanha) sede adentro. Já se repartia o material a usar na aula do dia pelo pessoal, aula essa integrada no curso de técnicas invernais. Alguns objectos com nomes bem esquisitos para o comum cidadão como os cordinos, piolets, reversino, atc,… A aula seria dada numa escola secundária próxima. O João que viera de carro de Lisboa com o colega Hélder Santos chegara bem antes de mim!
Meia hora mais tarde, já no campo exterior ao pavilhão da escola, o João dizia-nos que como conhecia uns melhor que outros seria conveniente ensaiarmos múltiplas manobras e técnicas de montanhismo, desde as mais básicas, para ele assimilar mais correctamente as nossas competências montanhísticas.
Assim passámos o resto da tarde envoltos em cordas, objectos das mais diversas ligas metálicas, aparelhos última novidade no mercado e outros que tais, a andar para aqui e ali, a praticar rapel, a subir e descer obstáculos improvisados,… Na montanha, sobretudo a médias e elevadas altitudes, tudo deve ser realizado com o máximo de segurança e perfeição. Segurança a 110% como o João costuma relembrar-nos, colocando em cada explicação uma forte componente pedagógica, soltando oportunamente aqui e ali a piada qb. e ilustrando sempre a explanação com exemplos práticos, ou por ele vividos ou então aprendidos; muitas vezes com um enquadramento histórico. Mas felizmente sem nos entediar com longas dissertações…
O João, o monitor auxiliar Hélder Santos, e o nosso director técnico, o Kata, não descansavam enquanto nós não realizávamos dada técnica da forma que eles consideravam melhor. Com paciência de tibetano, magicavam o método mais acessível para cada um de nós melhor interiorizar alguma técnica mais complexa.
Simulámos progressões de cordadas (elementos unidos por cordas à cintura), em grupos de cinco, pelo campo fora, com obstáculos, para ampliar o nosso grau de auto-confiança nestas técnicas, bem como a confiança depositada nos outros. Numa cordada trabalha-se para o grupo e não para si, e é sempre preciso muita coordenação e respeito pelo semelhante. Ao fim de um dia encordado temos a sensação que as pernas e os braços dos nossos colegas também são parte do nosso corpo.
A habitual boa disposição no seio dos Amigos foi a nota dominante ao longo da tarde, numa perpectiva de aprendigem lúdica e bem desfrutada, com alguma diversão aqui e ali. O dia começava a escurecer rápido e era tempo de reunir o vasto material espalhado pelo campo e de voltar à sede.
1 Comments:
obrigada!
sim sei quem são o tó miguel e a namorada dele xana, mas conheço-os muito mal. Fizeram o curso de montanhismo em 2003 e depois pouco vezes mais apareceram na sede, por razões que lhes assistem certamente. mas pelo que sei são pessoas muito porreiras, impecáveis mesmo!
Enviar um comentário
<< Home